Sara sacudia a cabeça freneticamente, incrédula ante o fato de Renatta saber daquele segredo que ela tão bem guardara.
- É mesmo? - Renatta ergueu uma sobrancelha, com ar de escárnio. - Então você realmente não entende o que estou falando?
Encarando o olhar zombeteiro de Renatta, Sara cerrou os dentes:
- Não entendo, irmã. Você está querendo me incriminar?
Ela não acreditava que Renatta tivesse provas. Renatta então sorriu de leve e falou pausadamente:
- Então deixe-me te convencer.
Puxando o celular, ela acionou uma gravação, e a voz gélida de Sara ecoou:
- Arranje um jeito de informar Flávia sobre a internação da minha mãe em Cidade C. Se necessário, provoque Flávia para que ela vá até lá arrumar confusão.
- Srta. Sara, isso não me parece certo, afinal a Beatriz é sua mãe...
Sara soltou um riso amargo:
- E o que há de errado nisso? Ela me abandonou primeiro, agora só estou lutando pelos meus interesses! Não é normal a pessoa cuidar de si mesma?
…
A voz na gravação terminou.
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