Capítulo 18.

Eros me conduziu para uma das salas, geralmente rectangulares, com enormes proporções decoradas com escassos móveis e quadros, o que amplia as suas imponentes dimensões.

— Acomodasse onde quiser. — disse fechando a porta.

É estupidamente difícil, dizer no que ele está pensando. Eu sei que ele está aqui comigo, mas as vezes o sinto como não estivesse. Como se tivesse um grande paradoxo que nos distanciasse.

Me sentei num dos sofás, com adornos de ouro. Enquanto ele se manteve em pé. Estendeu uma de suas mãos, de onde começou a brotar neve. De seus pés também saia neve, que fazia com que o piso se transformasse em gelo. Ele está criando um mine castelo de neve, dentro da sala. Com sinos, bonecos de neve e uma caixa de som encantada.

Me levantei rindo.

— Eu não sou mais criança.

— Se quiser posso desfazer.

— Não, não precisa... Já quê já está feito posso admirar.

Ele sorriu. Do teto cai neve. Como se estivéssemos no inverno mesmo.

— Vamos dançar.

Me aproximei a ele entusiasmada. E n
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