Erik
— Não sei — Loren examinava o conteúdo da carta, abismada. — Mas com certeza é dela, a letra e até os desenhos fofos nos cantos da folha, ela dizia que era sua marca registrada. — Sorriu um pouco emocionada.
— Não tenho dúvidas que seja ela. — Limpei as lágrimas que insistiam em escorrer.
— Céus, ela está viva e bem. — Loren me abraçou e me concentrei naquele perfume.
— Sim, está viva… — Sentei-me na poltrona levando Loren junto.
Ela se acomodou no meu colo e apoiou a cabeça em meu ombro, a carta continuava na sua mão e ela suspirou a manter o papel aberto na nossa frente.
— Meu coração está aliviado, vovó ficará feliz quando souber — comentei um pouco mais calmo
— Você viu o endereço que a carta partiu?
Alcancei o envelope sobre a mesa e a entreguei.
— Não tem.
— O que? Mas então, como eles entregaram essa carta?
— Eu não faço ideia.
Encarei o envelope nas suas mãos apenas com o nome dela escrito. Não tinha explicação, se ela mandou essa carta assim, quem a deixou aqui? Será q