Capítulo 38. Armadilha
Amina e Samuel sentiram o perigo ao se aproximarem do mausoléu, mas não esperavam ficar enredados e totalmente presos pelas raízes. Amina não tinha como brandir sua varinha, conjurando um contra feitiço, por isso, usou seu poder dos elementais.
Falou a natureza como sua igual:
— Irmãs, sei que estão enfeitiçadas, mas peço que me libertem e eu as livrarem desse mal.
As raízes, aos poucos, foram afrouxando, mas só o suficiente para libertar sua mão e a varinha. Ela conseguiu, então, brandir a farinha e soltar o feitiço que revertia a magia negra que foi lançada sobre o local. Em um instante, tudo ficou limpo e as árvores voltaram ao normal, retraindo suas raízes e libertando os dois bruxos.
— Uooorrrrhhhhh!
Um ronco forte foi ouvido do interior da terra e assim que Amina ficou livre, pegou um espinho de uma árvore próxima e furou a mão várias vezes, deixando seu sangue pingar na terra. A terra sugou o sangue e reconheceu-a, acalmando-se.
Os dois inspiraram o ar, suspiraram e sorriram,