POV: DAIMON
“Alfa... não consigo te alcançar!” Fenrir rugiu dentro de mim com uma fúria desesperada, sua voz abafada como se estivesse submersa em escuridão. “Que ódio... que sede... preciso matar, preciso caçar! Está tudo queimando!”
A pressão latejava em meu crânio como se garras estivessem dilacerando minhas memórias. Cada músculo se contraía em espasmos violentos, os ossos estalando em mutação forçada. A dor não era apenas física, era ancestral. Era o colapso entre o homem e o monstro.
— Fenrir, não ceda. — Gritei para dentro da minha própria mente, mas a voz saiu abafada, distante... e inútil. Era como gritar dentro de um abismo sem fim. O som da minha própria respiração se misturava ao rosnado pesado que ecoava de meu peito.
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