POV: DAIMON
Fenrir uivou, não de frustração, mas de puro prazer. A adrenalina da perseguição corria em suas veias, o instinto em ebulição, faminto por dominá-la.
“Continue correndo, pequena...” ele rosnou com um humor ácido, selvagem, predatório. “Quando eu te alcançar, não vai sobrar forças nem para provocação.”
O som de suas patas contra o solo ecoava pela floresta, os corpos dos dois em uma dança insana de desejo e poder. A cada salto, a cada curva fechada, o desejo entre eles só crescia, flamejante e inevitável.
“Você precisa mesmo de umas lições, Lobinha.” rugiu Fenrir, saltando sobre uma rocha com uma graça brutal e caindo bem à frente dela, o corpo tenso, as presas expostas em desafio. A postura dele era de um pred