Olá, minhas lindas! Como vocês estão? Espero que todas estejam bem. Quero agradecer de coração por cada mensagem e demonstração de carinho que recebi nos últimos dias. Meu pequeno já está em casa, graças a Deus, e agora estou me organizando para retomar as postagens com 3 a 4 capítulos por dia. Muito obrigada pela compreensão e paciência de sempre. E me contem: o que estão achando da história? Das revelações? Do casal? Essa troca é extremamente importante para mim. Além de me ajudar a evoluir como autora, eu simplesmente adoro essa conexão com vocês. É como ter um clube do livro direto comigo, né? Obrigada por tudo, sempre.❤️
POV: AIRYSEle abriu lentamente a palma, revelando os cortes profundos. Suspirei, tocada pela ferida, mas ainda mais pelo que ela representava. Me inclinei sobre sua mão, selando os lábios contra o machucado, e então encostei meu rosto ali, absorvendo o cheiro quente e marcante de seu sangue. Havia algo adocicado nele. Algo estranho e viciante que provocou um novo arrepio em mim.— Hunf... você é mesmo fascinante. — Ele murmurou, rouco, como se aquilo tivesse escapado sem controle.Ergui o rosto, arqueando uma sobrancelha.— Você acalma minha fera... e minha fúria. — completou ele, com sinceridade crua.— É parte do meu charme, Alfa. — Respondi com provocação, deixando a voz mais baixa, mais envolvente. Um sorriso debochado se desenhou em meus lábios.A linha da boca dele se ergueu levemente. Um meio sorriso torto, sedutor, perigoso.— E então... — murmurei, mantendo os olhos cravados nos dele, — você o venceu na batalha?— Gostaria de dizer que lembro de tudo... — A voz de Daimon sai
POV: AIRYSMas mesmo mudando o assunto, sua mão não saiu do meu rosto. Os dedos ainda tocavam minha pele com firmeza e cuidado. Como se estivesse dizendo, sem palavras, que não ia mais me perder.Me levantei em um sobressalto, assentindo com um movimento rápido. Mas antes que pudesse alcançar a porta, sua mão agarrou meu pulso com firmeza e me puxou de volta para dentro de seus braços.O impacto foi imediato. Meu corpo colidiu com o dele, e antes que eu pudesse reagir, sua mão subiu pela minha pele até a base da nuca, onde pressionou com firmeza, obrigando meu rosto a se erguer.Fui forçada a encará-lo.— Airys — sua voz saiu grave, mais rouca do que antes, carregada de algo primitivo. — Eu a marquei. E Fenrir também o fará no momento certo. — Seu tom era sombrio, denso, com aquela ameaça implícita que sempre vinha acompanhada do seu olhar feroz. — Você ainda não me marcou, mas somos companheiros. Preciso que confie em mim... para garantir a sua segurança... e trazer nossos filhos de
POV: AIRYS— Não perguntei se precisava. — Sua voz era firme, arrogante. Aquele tom de quem manda, de quem protege como bem entende, de quem não negocia.Seguimos em silêncio por mais de uma hora até encontrarmos a estrada coberta pela neblina fina. Descemos por uma trilha estreita até avistar uma pequena cidade adormecida entre as árvores, algo fora do que eu conhecia. Franzi o cenho. Nunca havia estado ali.Antes que eu pudesse perguntar qualquer coisa, Daimon entrelaçou nossos dedos e me puxou com força.Meu corpo girou no impulso e foi pressionado com firmeza contra uma parede fria de pedra. Seu corpo colou ao meu. O peso, o calor, sua força me cercando por completo. A respiração dele bateu quente e densa contra minha boca.Fiquei sem ar.— O que está fazendo? — s
POV: AIRYSSenti um arrepio correr pelo meu braço.— Filhos... os esperados... — murmurou quase para si mesma.— Da Linha do Destino? — A cega exclamou, surpresa. Ela veio até mim com uma urgência contida, pousando uma mão suave sobre meu pulso e a outra, com extrema delicadeza, em minha barriga. Seus dedos tremiam levemente.— Trigêmeos... — sussurrou com os lábios entreabertos. — Formidáveis...Minhas pernas fraquejaram por um segundo.— Os levaram. — murmurei, sentindo a dor tomar forma no meu peito. Arfei. Um aperto fundo tomou conta do meu coração, como se o vazio ecoasse ainda mais agora que estava sendo reconhecido. — Eles os tiraram de mim.A irmã cega se aproximou mais, e suas mãos quentes tocaram meu rosto com
POV: AIRYS— O que são esses círculos no chão? — perguntei, franzindo o cenho ao observar as irmãs caminhando em volta das gravuras desenhadas com precisão. Elas murmuravam palavras antigas em uma língua completamente estranha, posicionando duas cadeiras no centro — uma de costas para a outra.Me aproximei, o corpo em alerta, sentindo uma energia diferente no ar. O tipo de energia que arrepiava a pele, que parecia vibrar sob os pés.— Alfa... esse idioma...— Sim. — Daimon respondeu sem desviar os olhos do centro do círculo, mantendo o braço ao redor do meu quadril, firme, como se quisesse me manter ancorada ali. — É dos ancestrais das bruxas. Até mesmo eu sou incapaz de compreender por completo.Ele inclinou a cabeça levemente, os olhos cintilando em atenç&atild
POV: AIRYSFui leiloada.Como Luna de alta classe, a companheira do Alfa da minha alcateia, eu deveria ser respeitada, protegida, reverenciada. Mas não.Fui traída. Abandonada. Vendida como mercadoria barata.E o mais humilhante? A pessoa que me entregou foi o homem que jurei amar e servir por toda a vida.Minha cabeça latejava, um zumbido insistente martelava meus ouvidos. Gemi, tentando abrir os olhos, apenas para ser recebida por uma luz ofuscante que queimava minhas retinas. Algo áspero roçava contra minha pele, cortando meus pulsos já feridos. Minhas articulações gritavam em protesto.Respirar era um desafio. A coleira fria em meu pescoço apertava cada tentativa de puxar ar, até mesmo engolir saliva era difícil. Cada movimento era uma punição, minhas costelas doíam, prova da surra brutal que havia recebido antes de ser jogada aqui.Tudo por uma farsa. Uma armação cruel.E a responsável?A mulher que mais confiei na vida.Minha própria irmã.A mesma que peguei na cama do meu marid
POV: AIRYS— Meu pulso! — O homem baixo e repugnante resmungou, ainda preso no aperto do gigante à minha frente. Um estralo seco ecoou pelo salão, seguido por um grito de dor cortante.— Aí! Por favor... Aí...O cheiro de suor e medo emanava dele.— Se-senhor, por favor... — O leiloeiro balbuciou, a voz trêmula. — A mercadoria já foi vendida. O martelo já foi batido.O homem imponente que segurava o nojento torceu seu pulso mais uma vez, forçando outro gemido de agonia antes de soltá-lo bruscamente.— Dois milhões de dólares. — Sua voz saiu baixa, profunda, cortante e afiada. — E seus membros intactos.A ameaça era clara. Ou aceitavam, ou morreriam ali mesmo.— O quê?! — A voz estridente de Eloy explodiu em um grito irritante, me fazendo cerrar os dentes. — Airys não vale tudo isso! Por que pagar tanto por ela?!— A mercadoria leiloada é minha Luna renegada! — Malik interveio, tentando manter a compostura, mas falhando miseravelmente. O leve tremor em suas pernas não passou despercebi
POV: AIRYS— Por que está me levando? — Indague nervosa, me ajustando ao banco próxima à porta do veículo. — Havia várias lobas naquele lugar, por que escolheu uma humana?Ele não respondeu, seus olhos se mantinham firmes na estrada, ignorando minha presença.— Pretende me matar? — Insistir, apertando o cinto. — O que você quer de mim?— Você faz perguntas demais. — Ele bufou baixo, mal-humorado. Engoli em seco. Cada fibra do meu corpo gritava em revolta. O alfa supremo, o maldito, Daimon Fenrir tinha uma reputação perigosa, um Alfa cuja fera ancestral o tomou em fúria, massacrando todos em sua volta e tirando a vida do próprio irmão.Seu lobo era hostil com qualquer um que se aproximasse, muitos não saiam vivos ao se aproximar demais dele, ao menos, era o diziam em minha alcateia.Eu precisava fugir!Daimon dirigia em silêncio, seu olhar fixo na estrada, enquanto eu olhava para os lados agitada, até que quebrou o silêncio.— Antes... — Seu tom desceu uma nota, ele me olhou de canto