Se eu tivesse um dólar por cada vez que cruzava caminhos com Sophie nos momentos mais inconvenientes, eu seria um bilionário.
Como hoje, quando a vi na cafeteria perto da pista às 6:00 da manhã! Por que diabos ela estava no café a essa hora?
Eu só queria passar algum tempo sozinho em paz e contemplar para onde minha vida estava indo, mas não! Assim que entrei na cafeteria quase vazia, meu olhar caiu na figura esbelta em pé no balcão, e no momento em que vi seus cabelos ruivos, quis rir alto.
Claro, que seria ela. A presença indesejada na minha vida nos últimos três anos. Era como se ela tivesse me amaldiçoado, e agora meu castigo era vê-la em todos os lugares.
Uma parte de mim queria me virar e sair, mas eu já havia aberto a porta. A campainha acima tocou, anunciando minha presença. Até fiz contato visual com a garçonete que estava no balcão. Não poderia sair agora.
E mais importante, eu me recusei a sair por causa dela. Além disso, a loja ainda estava praticamente vazia, pois era rea