Ela ouve a voz em sua mente, a mesma que a confortara no sonho, agora parecia um comando primal. "Faça-os pagar. Saia dessa e seja livre."
Skyla olhou para o pequeno objeto de vidro em seu criado-mudo, tocando-o friamente. Sua fúria, contida pelos anos de esperança traída, finalmente se solidificando em um propósito. Sua voz voltou, mas estava monótona e fria, como a dele.
— Os farei pagar. Todos eles.
— Só não se esqueça do que falei. — O aviso de Cedric era afiado.
— Eu sei. Não devo falar de você para ninguém.
Depois de se recompor, o telefone de Skyla tocou novamente. Ela ainda estava no quarto, o ódio da traição se transformado em fúria fria. Skyla usava gelo para desinchar os olhos e olhou a tela, vendo que eram suas amigas novamente.
Dessa vez, ela atendeu.
— Oh, graças à Deu