Culpado!
Quando o juiz encerra a seção agradecendo á todos, eu mal pude conter o sorriso e a sensação de dever cumprido dentro do meu peito, a senhora Evangeline me abraça e sussurra agradecimentos, porque agora ela terá de volta todo o valor que perdeu para o golpista.
Assim que deixamos o tribunal, suspiro exausta, porém feliz.
Fora do prédio Gabriel me espera encostado em seu carro, com os braços cruzados, ele veste uma jaqueta de couro por cima de uma camisa branca e uma calça jeans preta.
Seu rosto tem um sorrisinho irônico que me faz revirar os olhos.
__ aquele é o seu companheiro?
__ sim senhora.
__ que pecado. __ o comentário me fez sorrir, porque é exatamente assim que eu o considero.
Um pecado na terra.
__ quer conhecê-lo? Podemos leva-la em casa?
__ Ah não! Não se preocupe, vim de táxi e voltarei assim, inclusive lá está o meu amigo taxista.
Aponta para um senhor da sua idade acenando em nossa direção e contenho o sorriso.
__ então nos vemos em breve.
Ela segura em mi