Não vi o tempo passar, mas Harvey me despertou com urgência, insistindo que retornasse à cidade das bruxas. Antes de partir, aproximei-me dele ainda despida e acariciei sua face com ternura.
- Tenha cuidado - disse eu, com seriedade, fixando meus olhos nos dele. - Não permita que sua fera o domine. Se for possível, tenha compaixão pelos inocentes daquela alcateia. Lidere-os como um verdadeiro líder, e não se torne o monstro que tantos acreditam que você seja.
Para minha surpresa, o Alfa segurou minha mão, levando-a suavemente aos lábios. Seu sorriso transformou-se em algo sombrio e perigoso.
- Eu sou um monstro, tola humana - disse ele, sua voz soando ameaçadora. - Sou uma fera que encontra prazer na caça e não acredito que existam inocentes na lua crescente.
Eu resisti, puxando minha mão, mas ele a segurou firme.
- Você mencionou que havia mulheres grávidas lá, e sei que existem filhotes. Eles são inocentes! - repliquei, decidida.
- Sophie - ele sussurrou, elevando o olhar para os me