Avaliei com cautela as palavras do Alfa, cujo olhar firme persistia, mesmo à beira da morte em meu âmago. Desejava ardentemente sua proteção e seu amor.
— Quais seriam as implicações de você ir ao purgatório? — Indaguei, ainda perplexa com sua sugestão. — Servir à Deusa seria totalmente maléfico?
— Hunf... Servir à Lua agora parece simples diante de tudo que já enfrentei. — O Lycan deu de ombros. — Entrar vivo, além da morte, resultaria em condenação eterna para minha alma se eu fosse executado naquele lugar.
— Harvey... Vi o sofrimento que meu pai enfrenta lá, você é tolo. — Mordi os lábios, observando-o franzir o cenho. — Mas não desejo tal destino para você!
Enquanto acariciava meus cabelos molhados, as mãos do Alfa seguiam uma gota perigosa que percorria todo o meu corpo, em um ritmo lento e delicado, assim como seus dedos o faziam.
Suspirei, arrepiada, agarrando a mão ousada que descia por minha barriga em direção à minha intimidade. Puxei-a até os lábios, beijando sutilmente o d