REYMOND
[Aviso: Contém cenas de despedida, sofrimento físico e emocional, e a iminência da morte.]
O sorriso no rosto dela diminui até sumir.
— Eu jamais iria poder ir com você. — reforço com certa seriedade.
— Eu entendo. É o ômega do supremo. Eu jamais pediria isso. — novamente sorriu para mim, me aquecendo por dentro.
— Nunca pediria para que permanecesse apenas por mim. Acabamos de nos conhecer, você nasceu e cresceu lá, estudou e plantou momentos bonitos com sua família. E esse era o momento de colher os frutos…
— Como sabe que cresci lá? — a pergunta dela me faz coçar a nuca envergonhado.
Acredito que ela conseguiu ver as minhas bochechas corando, pois levou uma mão aos lábios sorrindo com divertimento, como se tivesse acabado de comer algo muito gostoso e agora seu corpo estava muito satisfeito.
— Eu pesquisei. — não tinha palavras melhores.
Sua mão foi parar atrás das costas, supus que ela entraria no quarto naquele instante, não satisfeita por ter sido espionada por mim.
— Va