Como nenhuma delas tinha o número dos pombinhos, uma das soluções era procurar na lista da Universidade. A outra, passava por contactar algum dos professores e então, Pamella lembra que ainda tinha o número de algum gravado.
— Já sei! Vou ligar para o meu cachorrinho. – diz ela para si mesmo.
— Sério que conversas com o teu cão?! – pergunta Jeannie, com cara de sonsa.
— Mas tu és assim tão parvinha? Credo! Claro que não estou a falar de um cão. Odeio cães! – responde Pamella, mexendo no telemóvel.
— Estou a falar do professor de arquitetura. Lembras dele?
— Ah sim, claro! Vá, liga para o teu cachorrinho, liga. E não me estresses! – diz a jovem, saboreando a sua sandes de maionese.
— Alô! Boa noite, Ryan!
— Alô sim! Quem está ao telefone? – diz o professor, com uma voz de quem não estava a aprontar boa coisa.
— Como assim, Ryan? Então, já não lembras da minha voz? – pergunta Pamella, tentando sensualizar.
— Pensei que sentia algo especial por mim!
— É a Lana? Olha, se és tu, não me ven