Ramon
— Bom dia, pai! Precisamos conversar, o senhor não acha? — Andrew se mantinha de pé ao meu lado, enquanto eu caminhava até meu quarto.
— Amanhã nós conversamos, Andrew. Vá dormir!
— Não. Você não pode ficar cercando a Judy desse jeito, o senhor sabe que eu…
— Que você foi o que sempre difamou ela por aí? Ou acha que eu também não tenho meu grupo de resenha aos finais de semana? Andrew, meu filho. Eu nunca disse isso a Judy por nunca sermos amigos, mas, não vai ser agora que direi. Mas, já lhe deixo avisado que não vou cobrir você quando isso acontecer.
— Pai… quando foi que o senhor mudou tão rápido? Onde está aquele Ramon que sempre esteve comigo?
— Ele continuará sempre aqui, mas não para coisas erradas. Ao decorrer dos anos você tem se tornado mais rebelde e isso tem me decepcionado. Já não é mais uma criança, o que deu em você e na sua irmã nesses últimos anos? Será que foi a falta de uma mãe? Será que eu não os criei direito?
— Me desculpa, mas eu já não tenho mais 10