Bryan descia as escadas enquanto a sua ansiedade o empurrava adiante, obrigando-o a se mover mais rápido do que seus próprios sentimentos conseguiam acompanhar. Ele olhou ao redor, claramente incomodado, até que avistou dona Laura, que organizava discretamente alguns livros sobre uma mesa de centro.
— Vó Laura, a senhora viu a Giovanna? — Ao aproximar-se, ele perguntou com urgência.
A idosa ergueu os olhos, surpreso com a abordagem abrupta.
— Buongiorno, querido! — Recomeçou a conversa educadamente. — Dormiu bem?
— Não, vó. — Após um instante, respondeu com respeito. — Eu mal consegui pregar os olhos. A senhora pode me dizer onde está a minha irmã?
— Ela já foi para a escola, mas sua mãe continua em casa?
— Onde? — Os olhos dele vasculharam a sala de estar.
— Na cozinha.
Bryan franziu a testa e soltou um suspiro impaciente. Ele balançou a cabeça em frustração antes de virar-se e caminhar rapidamente para longe dali. Ao atravessar a porta da cozinha, deparou-se com sua mãe, que