Amélia estremeceu quando sentiu que ele a tomou em seus braços, agarrando suas curvas imperfeitas com desejo, impondo sua vontade. Ícaro beijou sua boca, levando as mãos dela ao botão de sua calça.
- Termine o que você começou, Amélia. – o toque dele deslizou por suas costas, percorrendo as queimaduras, provocando um estado de tensão e medo.
- Você é tão gostosa! – a mão dele segurou seu pescoço com força inclinando sua cabeça para trás. – Quero te provar inteira, pequena.
Esse gesto a desarmou de seus medos, seus olhos marejados encontraram os dele. Não havia julgamento e nem perguntas na expressão do homem que carregava seu corpo marcado até a alma, para a cama. Sua íris transmitia confiança, um porto seguro para toda a sua escuridão.
Ícaro manteve seu abraço quente até sentir que ela já não tremia mais, que estava certa em prosseguir com o que estava fazendo.
- Me faça esquecer... – pediu mantendo aquele contato.
- Amélia...- aquela voz tão profunda quando falava o seu nome, er