Amélia
Abraçada ao homem que era o único sentido de família para ela, Amélia permaneceu assim por muito vários minutos. Desfrutando do calor do abraço de um pai, um companheiro, melhor amigo de infância, e agora um heroi.
Uma batida na leve na porta, seguida do anúncio de uma das empregadas. O jantar seria servido em cinco minutos, o tempo havia acabado.
- Vamos descer em um minuto. – anunciou seu pai, ainda a segurando em seus braços.
- Preciso refazer a maquiagem, pode descer papai. – ela disse, se afastando alguns centímetros.
- Não vou deixar você descer sozinha. Espero por você, filha. – Aurélio se sentou na poltrona e cruzou suas longas pernas. – Fique tranquila.
- Tudo bem então.
Amélia voltou para o closet e refez a maquiagem rapidamente. Ela não se arrumou porque queria agradar Leonora, fez isso porque hoje ela não seria diminuída e humilhada na frente de ninguém.
Pintar o rosto não era uma das coisas que ela gostava de fazer, mas aprendeu com Samanta que a maquiagem tinha m