Niterói, Rio de Janeiro, Brasil

Logo anoiteceria. Ao fundo, escutava o som de ondas indo ao encontro das pedras. A brisa afagava suas bochechas, prenunciando o vento que se fortaleceria agora que a tarde caía. O sol, reduzido a um círculo laranja quase a tocar o horizonte, produzia uma miríade de tons rosa-alaranjados nas nuvens calmas sobre o céu azul. Março já havia começado, mas suas tão famosas águas que fechavam o verão ainda não haviam chegado.

Pedro adorava observar o ocaso de seu apartamento, fosse da varanda do andar de baixo ou do terraço do andar de cima. Brincava com seu filho no chão frio da sacada, olhando por vezes pelo vidro da proteção a movimentação do mar, batendo com suas águas na ilha na direção de seu prédio.

Seu filho era esperto, muito esperto para um bebê de quatro meses: encaixava velozmente os objetos de plásticos nos espaços correspondentes da casinha de brinquedo, demandando mais desafios com o olhar silencioso e o sorriso levado. Quando o pai ou a mãe uma vez deram-lhe

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