Observando o homem tranquilamente adormecido, Laura se sentia tomada por sentimentos conflituosos.
Embora fosse uma recém-chegada à sociedade, ela não era uma mulher ingênua.
O olhar do Presidente Ribeiro durante o jantar daquela noite a deixou desconfortável. Ela até se perguntou o que ele faria se Sandro não tivesse aparecido.
De repente, o celular começou a tocar e, ao ver o nome na tela, Laura atendeu rapidamente.
- Maia, você já voltou?
Do outro lado da linha, Maia estava preguiçosamente recostada em um abraço acolhedor, seus dedos deslizando pelo peito largo dele.
- Sim, estou no hotel. Você já levou o Presidente Sandro pra casa?
Laura olhou para o homem na cama e respondeu:
- Sim, já o levei pra casa.
Maia sorriu com malícia, sua resposta indicava que ela ainda estava na casa de Sandro.
- Isso é bom, então descanse bem.
Laura não percebeu a informação implícita nas suas palavras. Ela desligou o telefone e se preparava para sair quando ouviu um gemido de dor.
Sandro já havia aco