DIAS DEPOIS
— Senhorita Jones? — ergo minha cabeça, tentando inutilmente tapar o sol com a mão e olho para a mulher a minha frente. — Seu suco.
— Colocou aquilo?
— Meio dedo de vodca.
Suspiro e sento-me na cadeira ao meu lado, pegando o copo em seguida.
— Eu precisava era de meio copo de vodca, só para aguentar o abandono.
Ela ri.
— Desculpe pelo que vou dizer, mas é o trabalho dele.
— Eu sei, Emma. — bebo um pouco do suco adulterado. — Mas nós viemos até aqui, para que ele pudesse fugir do trabalho. E só no primeiro dia que nos livramos. Na manhã seguinte, quando eu quis vir para a praia com ele, o celular tocou e ele disse que era muito urgente. É tão urgente, que voltamos para Londres hoje à noite e ele continua branco como um papel.
Emma reprime o riso.
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