Donna McNight
Vinte e Dois anos
Eu tinha perdido a minha virgindade e por mais que estivesse tentando agir com naturalidade, era óbvio que para Alice eu não estava “natural” o suficiente.
— Amiga, e essa cara? — Alice pergunta preocupada.
— Não é nada — minto.
— O que ele fez? — Abro meus olhos e encaro minha amiga.
Estamos na sauna depois de ter feito massagens e claro que eu nunca conseguia esconder nada dela.
— Transamos — conto.
— Vocês o quê? — vocifera surpresa. — E o seu voto de castidade? O seu acordo com o seu pai?
— Ao retornar para casa ontem, havia velas por toda parte, e ele me surpreendeu com flores e um delicioso prato de macarrão à bolonhesa… — eu murmuro com um sorriso de canto.
— Você me diz assim, como se não fosse nada de importante — afirma.
— Alicia, eu sei que é importante, mas eu fiz essa escolha.
— Donna… você vai acabar se queimando nessa brincadeira com o Pietro.
Sorrio, um sorriso meio sem vida.
— Não é uma brincadeira.
— Donna…
— Eu sei, tá bom? Eu não