Os dedos dele deslizaram lentamente pelo braço de Emma até entrelaçarem-se aos dela. Um toque tão simples, mas que a fazia sentir-se viva, humana, mesmo quando tudo dentro dela gritava o contrário.
— Não precisa ser forte o tempo todo – ele disse, quebrando o silêncio que apenas as ondas ousavam preencher. – Não comigo.
Emma assentiu, mas a culpa pulsava em seu peito. Ela queria contar sobre Varyon, sobre o poder que queimava sob sua pele, mas o medo a impedia.
— Eu não quero que você se machuque por minha causa – ela confessou, a voz falhando.
— Eu corro o risco. Por você, sempre.
Liam encarou Emma por um momento, um sorriso suave nos lábios.
— O que acha de irmos para o meu apartamento? Só nós dois.
Emma assentiu com um leve sorriso. — Eu adoraria.
Ao saírem, Liam avistou o Porsche Cayenne estacionado. Ele ergueu as sobrancelhas, impressionado.
— Esse é o seu carro favorito? — perguntou, apontando para o SUV luxuoso.
Emma sorriu e confirmou com um aceno de cabeça. Em seguida, estend