O peito de Maximilian sobe e desce em respirações irregulares, enquanto seus olhos percorrem a cena à sua frente, lutando para processar o que vê. O choque o mantém imóvel, cada fibra de seu corpo rígida, como se sua mente se recusasse a aceitar a realidade.
Então, movido por um impulso irracional, ele avança para dentro da sala, ignorando a tensão que aperta seu peito. Seus dedos se fecham com força ao redor da boneca de pano pendurada pelo pescoço em uma corda, arrancando-a com um puxão brusco. A textura macia do tecido contrasta com o peso simbólico do objeto em suas mãos, e um arrepio gélido percorre sua espinha.
— Isso não pode estar acontecendo. — Resmunga, a voz baixa e carregada de tensão, enquanto balança a cabeça, como se tentasse afastar as lembranças daquela noite.
Por um instante, seu peito aperta, o peso do passado se sobrepondo à realidade diante dele. Mas ele fecha os olhos por um instante, obrigando-se a recuperar o controle.
De repente, a porta se fecha com um estro