Na manhã seguinte, Vivienne acorda mais tarde do que o habitual. Assim que seus olhos se abrem, ela encontra, sobre a cômoda, a rosa e o bilhete que sempre a esperam. Ela sorri, como faz todas as manhãs, mas hoje, o gesto parece menos instintivo. Há um peso diferente no ar, uma inquietação silenciosa que se instala em seu peito.
A noite anterior, embora repleta de momentos agradáveis, carregava um peso invisível. Ao compartilhar sua história, Dominic pareceu reviver sua dor, e Vivienne percebeu os sinais sutis, o tremor quase imperceptível de suas mãos, a tensão em seu rosto sempre que ela o tocava. Foi como se, ao expor sua vulnerabilidade, ele tivesse permitido que a dor voltasse a assombrá-lo.
E então havia a clínica. As imagens ainda estavam nítidas em sua mente, crianças lutando para dar passos, adolescentes presos a cadeiras de rodas, pais que carregavam no olhar uma mistura de amor e medo.
Vivienne sabia, com cada fibra do seu ser, que amaria seus filhos incondicionalmente, não