Laura saiu do salão sentindo o peso do papel que desempenhava como Isla. O personagem que construíra era cheio de nuances, uma mistura de mistério e vulnerabilidade que ela sabia ser irresistível para alguém como Andrew. Cada palavra fora calculada, cada pausa meticulosamente planejada para manter o equilíbrio delicado entre proximidade e distância. No entanto, interpretar Isla não era fácil, especialmente porque, por mais que fosse ficção, a conexão que Andrew parecia sentir era perturbadoramente real.
Enquanto se afastava, sentiu o toque firme de uma mão em seu braço. Surpresa, virou-se rapidamente e encontrou os olhos intensos de Andrew. Havia algo em sua expressão que a desarmava. Ele não estava apenas curioso ou interessado. Ele parecia genuinamente… comovido.
— Isla… — ele começou, hesitando como se procurasse as palavras certas. — Eu sei que você quer ir, mas... quero te mostrar algo. Um lugar especial. Por favor, venha comigo.
Laura, por um breve momento, considerou recusar. Er