Regina não podia negar que estava se sentindo tentada a dar uma volta naquela pista. A despedida da pista do Tommy havia sido triste. Ninguém sabia disso, mas quando ela chegou nos Estados Unidos, o setor de jogos da empresa estava fazendo laboratório em uma arena de Supercross, para um novo game. A convidaram para ir junto e ela não teve como recusar.
Quando chegou lá achou tudo muito barulhento e as acrobacias eram malucas. Ficou em um canto olhando tudo, até que um senhor se aproximou dela.
— Garota, parece que você vai sair correndo a qualquer momento.
— Digamos que eu não tenha um bom passado com motos.
Ela disse a ele.
— Se alguma ja te derrubou o conselho que eu te dou é encarar, não pode deixar uma dessas te vencer.
Ela pensou se deveria ou não responder que o problema não era uma moto em si, mas sim alguém que pilotava uma moto. Porém achou melhor deixar ele fazer suposições, seria menos constrangedor.
— Eu poderia aprender a andar de moto, eu acho.
— Por 200 a hora eu te en