XXII - A DANÇA DA MORTE

XXII - A DANÇA DA MORTE

FANTASMA:

Você e eu andamos juntos na mesma roda

Onde se formam as alianças de poder

Após a morte não há milagre o suficiente

Para lhe tirar das trevas para o aniquilador

Esta é a dança dos mortos

Bem de longe eles vêm.

Bem de longe eles se vão

Me diga alto antes que tudo se feche.

A morte é a passagem para o outro mundo

Obscuro e cheio de trevas

Lá nada quase dá para se ver, mas é lá que um dia todos irão

Esquecer-se-iam de alguém?

Por favor, não me deixe aqui

A morte não esquece de ninguém

Nem de papas, nem de reis, nem de imperadores

E

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