- Não! – eu ri, percebendo que meu Gabe estava de volta.
- Não quero saber como sobrevivi, nem o que foi feito para me salvar – Gabe deixou claro para o médico – Me sinto bem. Quero ir para casa!
Ele tentou levantar e o doutor disse:
- Nem pensar, senhor Clifford. Só irei liberá-lo depois de novos exames.
- Eu... Preciso trabalhar! – Alegou.
- Está louco, Gabe? – Fiquei furiosa. Como ele conseguia pensar em trabalho se estava há três dias no hospital?
- Ficará aqui até amanhã, no mínimo, senhor Clifford!
- Não, não vou ficar! – parecia uma criança teimosa.
- Sim, você vai ficar! – Deixei claro – Se o médico disse que não é seguro, não irá para casa agora.
Gabe, a contragosto, não me contestou e voltou a deitar na cama:
- Você... Ficará comigo?
- Para sempre! – Garanti, não contendo as lágrimas – Por toda a vida!
Nunca senti tanto medo como quando eu soube que ele havia sofrido um acidente. Então eu entendi que perder Gabe seria a pior coisa que poderia me acontecer na vida.
O médico n