- Naquela noite ele me pegou no quarto, enquanto eu dormia... – ela limpou as lágrimas, fazendo questão de dizer olhando nos nossos olhos – Simplesmente retirou a coberta de cima de mim e pegou-me pelo braço, levando-me para o escritório. Raramente acontecia no mesmo lugar... E nunca foi no meu quarto.
- Certamente ele tinha medo que você gravasse... Ou conseguisse qualquer tipo de provas... Por isto trocava o lugar. – Pensei alto.
- Eu fiquei feliz quando entrei no escritório – ela sorriu – Sim, pela primeira vez na vida agradeci por ele ter chegado naquela hora e ter me pego... Porque eu sabia que seria o fim de tudo. Quando ele me pôs sobre a mesa, de... De... – ela começou a gaguejar a parecia que a voz não sairia.
Jorel a afagou e disse, chorando inconformado:
- Não precisa contar os detalhes, porra!
- Eu preciso... Porque me calei a vida inteira... – ela engoliu a saliva, parecendo querer limpar a garganta – Ele deitou a parte superior do meu