NARRADO POR RAVI
Depois da janta, fui pro escritório.
A comida nem tinha assentado direito, mas a mente já tava longe. Sentado na poltrona, camisa aberta, copo de whisky na mão, olhando pro nada — e esperando o tudo.
E o tudo… entrou sem bater.
Jade.
Camisola de seda branca, fina como um sussurro indecente. O peito sem sutiã, bico marcado. A porra do tecido colado nas curvas, mostrando mais do que escondia. E aquela bunda… porra, aquela bunda balançando livre, como se soubesse que era minha perdição.
— “Veio me provocar?” — perguntei, a voz baixa, arrastada.
Ela deu um meio sorriso. Não respondeu.
— “Como é que tu espera ter uma conversa séria… vestida assim?” — continuei, passando a língua pelos lábios. — “Ou tu acha que eu vou conseguir pensar com essa buceta rebolando na minha frente?”
Ela fechou a porta devagar. Trancou. O clique da chave foi mais alto que meu coração batendo.
— “Quero saber o que cê precisa me contar.” — disse, com aquele tom de voz que mistura cuidado