— Já está tudo bem com a sua mãe? — pergunto.
— Ela está de repouso, foi apenas uma queda de pressão. A cuidadora achou que era outro ataque cardíaco, pois ano passado aconteceu uma situação parecida — explica, enquanto dirige.
— Sinto muito, espero que fique tudo bem com ela, de verdade.
— Vai ficar. Vou aguentar tudo isso enquanto posso.
Fico alguns minutos quieta, mas não aguento.
— E se em três meses der tudo certo?
— Eu nomeio outro chefe executivo e vou embora com a mente totalmente limpa, mas se não der, fecho aquela empresa e levo a minha mãe comigo para os Estados Unidos, ela querendo isso ou não, será para o seu próprio bem.
Abaixo a cabeça, apertando os meus dedos.
— Eu cheguei “ontem” e já me meti na vida pessoal do meu chefe, peço desculpas por qualquer coisa.
— Realmente, se a minha conselheira não tivesse tentado se envolver com o meu irmão, não teria se metido em toda essa situação e eu não estaria levando-a para a sua casa.
Sério que esse homem foi tão grosso desse j