Espero por uns vinte minutos, até ouvir duas vozes conhecidas e exaltadas. Olho para cima e o Sr. Breno e o Sr. Carter descem os degraus da escada, discutindo super alto.
— Não tem a porra do direito de tomar essa decisão, Carter!
— Ela é a minha mãe também! Precisamos tirá-la desse país, fechar aquela droga de empresa e viver as nossas vidas!
— Essa é a SUA vontade! E a da nossa mãe? Ela deu a vida pela ELW. Sabe o quanto aquela empresa é importante e se não soubesse, não teria atendido o seu pedido de voltar para o Brasil e tomar a frente do cargo executivo!
— Eu vim e atendi o pedido pelo bem da saúde dela! E pra quê? Para no final vê-la se afundando em uma depressão por causa do nosso pai?
— Ela não vai morar à força nos EUA! Não insista! Eu não vou deixar!
Eles se encaram, com os punhos fechados.
Ergo-me, chocada com a situação que me meti, e com os meus dois chefes!
— Vou convencê-la em três meses a desistir e vir comigo, será a decisão da nossa mãe, assim não terá como question