Capítulo 27

O dia parecia mais frio e mórbido do que os outros e eu não sabia ao certo se era pelo céu nublado e pelo vento gelado que fazia meu rosto ficar dormente ou se era pela ausência de Eliel andando ao meu lado.

Coloquei as mãos nos bolsos do casaco e abaixei os olhos para o asfalto, mais uma vez tentando plantar em minha cabeça a ideia de que meu irmão estava bem. Idiota, eu sabia que não me convenceria com tanta facilidade.

Henri não havia dito uma palavra sequer desde que deixamos a casa, parecia ainda chocado com a informação de que o pai de Abelle matava crianças friamente para transformá-las em meros brinquedos. Eu não sentia um pingo de surpresa, alguma parte minha já esperava por isso – talvez a parte que, há somente

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