Acabei descendo em um ponto que era mais longe de casa do que eu esperava. A chuva continuava a cair e a rua estava escura e silenciosa, o asfalto molhado brilhando sob a iluminação alaranjada fraca dos postes.
Eu estava encharcada e tremia tanto de frio quanto de nervoso e medo, imaginando que a qualquer momento eu deixaria de estar sozinha naquela rua e que isso não seria uma coisa muito boa. Já eram quase oito horas e Mary devia estar querendo me matar, mas eu só conseguia pensar no que eu havia lido no jornal e escutado daquela bibliotecária esquisita, fora que eu ainda me perguntava como o tempo havia passado tão rápido já que para mim, enquanto estava dentro da biblioteca, apenas alguns minutos haviam se passado.
Aquela mulher da foto, Evelyn Rose... Eu estava mais do