Eu ainda estava parada no corredor, encarando a pequena portinha quadrada no teto com os lábios cerrados e os dedos fortemente agarrados à duas pequenas chaves. Eu quase havia me esquecido da segunda chave que encontrara, e tinha certeza de que ela abriria alguma coisa escondida naquele sótão.
– Quer mesmo voltar lá? – Henri perguntou em um tom quase cuidadoso e eu assenti, mesmo que hesitante sobre o que estava prestes a fazer.
Com toda a certeza do mundo, eu estava com medo, mas Abelle havia pedido minha ajuda, e eu havia prometido ajudá-la, não podia simplesmente desistir como sempre fazia.
– Eu ajudo – ouvi alguém dizer atrás de mim e me virei, vendo Eliel com o olhar meio baixo. – Eu... De