A noite havia caído quando finalmente pousamos no Brasil O ar úmido da cidade nos saudava e eu não podia estar mais feliz por isso. Descemos do avião, passando pelos trâmites de segurança com a agilidade de quem conhece cada procedimento de cor e salteado.
A ferida em meu braço estava contida, mas a dor pulsava constantemente. A dor física era suportável e eu sabia que em breve teria apenas mais uma marca de batalha.
Ao sairmos do aeroporto, a noite nos engoliu com seus segredos e promessas, enquanto esperávamos Cibele chegar Romulo acendeu um cigarro, seu rosto iluminado pelo fósforo por um breve instante. A fumaça subiu lentamente, se misturando com a névoa noturna.
"Vai demorar um pouco para nos recompormos totalmente, não é?" ele perguntou, quebrando o silêncio.
"Acho que sim. Mas vamos superar isso, como sempre fazemos."
Romulo assentiu, a fumaça do cigarro se dissipando lentamente. "Você é uma peça rara, Ohana. Poucas pessoas têm a coragem e a força que você tem."
Sorri levem