༺ Carlos Eduardo ༻
A espera está me matando. Desde que Bianca ligou pela última vez, não houve mais nenhum contato. A tensão é quase insuportável. De repente, meu celular vibra e vejo que recebi uma mensagem de um número desconhecido. Meu coração acelera.
— Rogério! — chamo, minha voz carregada de urgência.
Ele vem correndo, e eu mostro a mensagem. Ele faz um gesto para que eu compartilhe o vídeo no notebook da polícia.
— Vamos abrir — diz ele, sua expressão séria.
Com as mãos trêmulas, conecto o celular ao notebook e coloco o vídeo para rodar. A imagem é instável no início, mas logo reconheço o rosto cruel de Bianca. Ela está com um sorriso sarcástico, e meu sangue ferve de ódio.
— Olá, Carlos Eduardo — diz ela, com a voz cheia de veneno. — Como você está? Espero que não esteja se divertindo muito, porque eu estou.
Ela se vira, e a câmera mostra Louren, amarrada e suja, com o rosto marcado por lágrimas e um olhar de puro terror. Meu coração dói ao vê-la assim.
— Aqui está a sua amada