Eu ouvia um bip insistente, como um despertador irritante, mas eu não queria acordar. Sentia uma dor por meu corpo todo, minha cabeça estava pesada e minhas pálpebras pareciam pesar uma tonelada. Nada me ajudava a acordar, mas senti uma mão apertar a minha e eu me forcei a abrir os olhos.
Demorei a conseguir enxergar alguma coisa, a luz forte e as paredes brancas me cegaram por um minuto e então eu finalmente o vi. Alejandro estava ali deitado na cama ao meu lado com a mão sobre a minha, apertando firme.
Meu coração deu um salto no peito por ver os olhos dele abertos me encarando, como se tivesse passado tempo de mais me observando dormir e agora não conseguisse acreditar que eu estava acordada.
— Oi irritante. — foi a primeira coisa que falei com a voz rouca de mais, saindo aos tropeços.
— Oi Barbiezinha. — ele se virou jogando os pés para fora da cama e se apoiou nos braços antes de levantar, parecendo fraco. — Como você está se sentindo amor? — ele perguntou se curvando sobre mim e