23. Conflitos
A casa estava mergulhada em um silêncio tenso depois do confronto no corredor. Lucas permaneceu sentado no quarto dos filhos, observando-os dormir. A calma deles era um contraste cruel com o caos que o rodeava. Ele sabia que precisava agir, e rápido. Não poderia permitir que Vanessa e sua mãe continuassem a interferir na vida das crianças — ou na sua.
Depois de alguns minutos, Lucas pegou o celular. Ele hesitou, olhando o nome de Laura na lista de contatos. Finalmente, tomou coragem e enviou uma mensagem curta:
"Precisamos conversar. Sei que pedi tempo, mas as coisas estão fugindo do controle. Me dê uma chance para explicar."
Ele ficou encarando a tela, mas não houve resposta. Com um suspiro pesado, ele decidiu deixar Laura processar as coisas. Não poderia forçá-la a voltar, mas precisava que ela soubesse que ele ainda estava tentando.
Enquanto isso, no quarto de hóspedes...
Vanessa estava sentada na cama que apesar de macia ela dizia ser dura, com o telefone em mãos. A frustração fer