Cristal agora era o meu ponto fraco. A menina era vítima de uma fragilidade familiar. Eu a via esquecida no meio daquilo tudo e não podia abandoná-la simplesmente. Ela se sentia segura comigo, ainda mais sabendo agora da minha gravidez.
Theo a trouxe de balé e eu a vi radiante. Fui ao seu encontro falando brincalhona:
— Que carinha de felicidade é essa, mocinha? Me conte, o que aconteceu, hein? Quando cheguei nesta casa, a senhorita não gostava de ir para o balé de jeito nenhum, eu quase pensei em falar com o seu pai para tirá-la!
Cristal era toda mocinha e falava com uma doçura na voz.
— Bella, eu contei para a minha professora que você vai se casar com o meu pai e que eu vou ganhar um irmãozinho!
Eu desmanchei o sorriso e arrumei a postura, antes inclinada, suspirando angustiada, me recordando de Alex com Adriana no quarto. Sacudi a cabeça e busquei forças dentro de mim.
— É isso querida, vamos formar uma grande família!— eu disse.
Giorgia me obse