Eu saí pelo corredor, chorando assustada.
Os meus pés faziam um barulho enorme ao descer as escadas, o que acordou Giorgia.
Entrei no meu quarto e me tranquei. Se pudesse, saía daquela casa naquele momento. Sim, aquilo talvez tivesse mudado a minha vida, ou não! Para onde eu iria? Qualquer lugar seria melhor do que com a minha mãe. Com a morte do meu padrasto, ela estava desesperada para voltar a ter o padrão de vida que tinha antes, não importava a que preço! Alias, preço esse que eu pagaria!
Giorgia começou a bater na porta insistentemente.
— Abre a porta menina! O que aconteceu? O juiz te fez algum mal?
Eu abri a porta e ganhei um abraço. Era tudo o que eu precisava naquele momento.
Giorgia afastou os cabelos loiros do meu rosto e os meus olhos azuis ainda transbordavam em lágrimas.
— Meu Deus! O que aconteceu?— ela quis saber.
Eu comecei a contar o que tinha acontecido, ainda com a voz chorosa:
— Você não viu? O Alex se embriagou, e está lá em cima com a juíz