Eu me joguei na cama, me achando fraca, pensando que Alex se sentia um vencedor, que estava orgulhoso por me fazer ceder sempre ao seu charme, seu jogo perfeito de sedução.
Mas, a história era bem diferente. Ele entrou no seu quarto despido e foi sentar no box do banheiro chorando como criança.
Abraçado ainda com as suas roupas, Alex derramava o seu pranto. Ele se sentia impotente, diante daquela situação. Se sentia derrotado, porque não podia julgar, pois se fizesse o que desejava, ele seria severamente julgado.
Quando o dia amanheceu, Alex já era outro, estava trocado, usava um terno azul marinho impecável, tinha os cabelos bem penteados e usava óculos escuros.
Eu estranhei que ele estivesse já parado na porta com as mãos nos bolsos.
Eu desci as escadas incrédula. Ele não me esperou para o café.
— Bom dia!— Ele me cumprimentou e fez sinal para o Théo.
O motorista saiu apressado atrás dele e Giorgia veio da cozinha, com jeito de menina l