— É cominho e páprica! Eu sempre uso um pouco, gosto do leve amargo.
Ela olhava para Fábio, pedia socorro com o olhar.
— Acho que terminamos por aqui, eu já vou e como não foi selecionada, vou levar minha esposa. — Disse Fábio, ele queria socorre-la.
Ele se aproximou, enquanto os alunos selecionados passavam para as bancadas da frente.
— Fábio, a Estela não sabe fazer o molho.
— Pra que foi inventar? O que te deu Gabriela?!
— Cinco minutos, comi pouco, não deve ser tão grave assim.
Gabriela começou a se coçar e notou a vermelhidão nos braços e no pescoço, sentia até uma leve falta de ar, eram as vias respiratórias inchando.
— Gabriela, está péssima, precisamos ir. — Disse Fábio preocupado.
— Mas eu coloquei a Estela em uma enrascada...
— Já passamos muito do horário, faremos a demonstração amanhã. — Disse um professor.
Gabriela ficou aliviada, poderia sair correndo. Estavam passando pela porta quando o chefe Luvier a parou.
— Senhorita Gabriela, posso lhe falar