— A gente ia levar isso para o túmulo, Mia.
— Como é que você me abre a boca, algodão-doce?
— Ai, gente, eles estavam me pressionando.
— Fracote. – Dizem juntos.
— Foi só um selinho.
— Que fez eu sentir como se estivesse cometido um crime.
— É, incesto, totalmente.
O outro balançou a cabeça, de acordo.
— Eca. – Dizem juntos, estremecendo.
Enquanto isso, Liam ria.
— Você esnobou tanto, que se sujou também, né?
— Ah, cala a sua boca. Você acha que eu queria, é? Fui obrigada, diferente da sua noiva, que beijou porque quis. Cinco minutos inteirinhos. E houve língua.
O som das risadas ecoou pelo salão de festa.
— Luna. – Repreendeu a amiga, corando dos pés à cabeça.
— O que é? Você gostou mesmo. – Cruzou os braços. – E repetiu.
— O que? – Liam acabou sendo pego de surpresa.
— Para de falar. – Praticamente rosnou, pegando no braço da amiga.
— Por que eu tenho que me calar? Você contou meu segredo.
— Quem é a criança aqui?
— Eu estou na dúvida ainda. – Sophia