— A gente só não quer que fique sozinho.
Suspirou; era chantagem, e ainda assim, não sabia como dizer não.
— Que nenhum dos dois fique sozinho. – Natalie completou.
— E que se divirtam um pouquinho.
— Vou cuidar bem deles.
— Com cuidar, você diz entupir ambos de doce e coisas nada saudáveis? – Retrucou.
— Ih! Só por um dia ou dois, que coisa mais chata, hein!
O outro revirou os olhos.
— Tudo bem.
Mia se sentiu nervosa, mesmo que já tivesse aceitado aquele jantar.
— Podem pegar suas coisas.
As crianças sorriram e então correram em direção a sala.
— Você está com um humor...
— Meus filhos escondem coisas de mim e eu tenho que ficar feliz?
Houve um momento de silêncio.
— Bem..., se as crianças vão com você hoje, acho que deveria saber que Natalie pegou um resfriado. Ela está bem melhor, mas ainda espirra e tosse de vez enquando, então é melhor evitar que ela pegue sereno ou friagem.
— Pode deixar, rosadinha. – Diz com um sorriso. – Vou cuidar bem da nossa garotinha.