Phillippo Constantinova
Os meses foram passando e minha relação com Maria Laura estava cada dia mais fortalecida. Gostaria de assumir nosso relacionamento, mas ela sempre dizia que ainda não era a hora certa. Não me conta muito sobre seu passado, o que é um pouco estranho, mas tento respeitar seu espaço.
As meninas a amavam e Alice a chamava de “mamãe”, o que achei estranho no começo, mas agora não mais. Laura sempre mostra a ela a foto de Fabiana e diz que ela é sua mãe, que virou uma estrela. Tem horas que Laura é muito mais que apenas uma governanta infantil.
Quando voltei do almoço, encontrei meu pai sentado na minha sala. Olhei para ele e sorri.
— O que está fazendo aqui? — Perguntei a ele, que revirou os olhos.
— Por quê? Não posso mais visitar o meu filho? — Meu pai ergueu uma sobrancelha.
— Claro que pode, pai, só perguntei pela surpresa mesmo. Desculpa, estamos com mais um caso grande aqui, que acabou mobilizando a metade dos advogados.
— Bem que você falou, filho, que o dir