POV: HENRY
Estava em meu escritório, no alto do edifício da empresa, com as luzes apagadas e apenas a tela do computador iluminando meu rosto. O silêncio era denso. As câmeras de segurança da mansão estavam abertas em todos os ângulos, e meus olhos analisavam cada segundo gravado, buscando qualquer falha. Qualquer movimento. Qualquer erro que pudesse ter permitido aquele maldito entrar.
James.
O nome já era suficiente para meu maxilar travar e o sangue ferver nas veias.
Me inclinei para frente, com os cotovelos apoiados na mesa de vidro, e avancei o vídeo em câmera lenta. Minha respiração estava ritmada, controlada, mas cada músculo do meu corpo estava em alerta. O suor escorria pelas costas, mesmo no ambiente gelado.
E então, lá estava.
— Filho da puta... — Eu