POV: LAUREN
Respirei fundo, mas o ar parecia pesado, áspero, difícil de puxar. Cada passo que eu dava, parecia um esforço quase sobre-humano. Meus braços tremiam, não sabia se era pela exaustão, pela ansiedade, ou pela dor insuportável que me corroía por dentro.
— O problema... não é esse, Kate. — minha voz falhou no meio da frase. Travei na porta do quarto da minha filha. Meus olhos percorreram cada detalhe ali dentro — o móbile pendurado, a pequena poltrona no canto, as mantinhas dobradas, os bichinhos alinhados na prateleira. Tudo... absolutamente tudo preparado com tanto amor, tanto cuidado, tanta esperança.
Engoli em seco, mas a saliva parecia simplesmente não descer.
— Como... — minha voz falhou de novo, precisei respirar fundo e tentar de novo — como eu entro aqui... segurando outra