POV: HENRY
Lucian estava parado diante da minha mesa com os punhos firmemente pressionados sobre a madeira. As veias saltavam nos braços, os dedos quase pálidos de tanto esforço. A mandíbula travada, os olhos cravados em mim, esperando por uma reação que eu não tinha paciência de dar.
Inclinei a cabeça, impaciente, e levei o copo de uísque à boca com a calma de quem já havia ultrapassado todos os estágios da raiva. O álcool desceu queimando, mas era um ardor confortável perto da revolta que me corroía por dentro.
— Eles merecem morrer pelo que fizeram. — minha voz saiu baixa, firme, sem espaço para interpretação.
Lucian não respondeu de imediato. Se sentou diante de mim com um estalo seco da cadeira contra o piso. Começou a tilintar os dedos sobre a mesa, rit